Depois das alterações nas regras do Distanciamento Controlado, o Rio Grande do Sul passou para a bandeira vermelha. A mudança permite a retomada das aulas presenciais. Um decreto ainda vai detalhar quais níveis de ensino poderão ter atividades presenciais, mas a tendência é que o Estado autorize o retorno, pelo menos, de Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, como estava previsto.
Relembre as regras da bandeira vermelha no Rio Grande do Sul
Diante disso, o Cpers/Sindicato, que representa os professores da rede estadual, já estuda judicializar a questão novamente. Em vídeo publicado nas redes sociais do sindicato, a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer afirma que o jurídico já trabalha em ação contra a medida.
Derrotado na Justiça, Eduardo Leite (PSDB) mudou as regras do jogo por conveniência política, afrontou o Judiciário e abandonou qualquer verniz de embasamento científico. pic.twitter.com/Z0xsOb8tF3
- CPERS (@Cpersoficial) April 27, 2021
Segundo o coordenador do 2º Núcleo do Cpers em Santa Maria, Rafael Torres, a justificativa é que não houve alteração nos índices de contágio e de internações no Rio Grande do Sul.
- Essa é mais uma manobra contra a ciência e sem critérios por alguém que está se sentindo acuado - argumentou.
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O decreto que vai determinar quais níveis de ensino poderão ter atividades presenciais não foi publicado até as 20h desta terça. Segundo a assessoria do governador Eduardo Leite, os demais protocolos da bandeira vermelha não terão alterações. A suspensão de atividades não essenciais entre 20h e 5h deve seguir em vigor.